Parecer emitido pelo perito gaúcho Domingos Tocchetto, a pedido da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, aponta "probabilidade técnica e científica" de que uma das ossadas guardadas num armário da Secretaria Especial de Direitos Humanos, no Anexo do Ministério da Justiça, em Brasília, corresponda aos restos mortais do ex-guerrilheiro Bérgson Gurjão de Farias - primeiro militante do PCdoB morto, em 2 de junho de 1972, na Guerrilha do Araguaia e ex-estudante de química da Universidade Federal do Ceará.
Tocchetto analisou relatórios, fotografias e um documento denominado informe antropológico forense, produzido por uma equipe de peritos argentinos, que recolheu corpos de supostos guerrilheiros no Araguaia. Segundo ele, detalhes como a arcada dentária e lesões na mastóide e num dos braços da ossada analisada coincidem com informações prestadas por familiares dos ex-guerrilheiro aos argentinos, que deram ao corpo retirado do Cemitério de Xambioá a identificação de X2.
Do jornal Gazeta Mercantil
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